quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Dinâmica dos dons do Espírito I




“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.




            O corpo funciona bem porque o sangue leva nutrientes para as células. Esses nutrientes fazem com que os órgãos funcionem bem. A igreja, como corpo de Cristo, é alimentada pelo próprio Espírito Santo que conecta e dá vida aos órgãos do corpo. Sem Espírito, sem vida.
            Nos últimos tempos houve um despertamento quanto ao uso dos dons. Mike Shea fala sobre isso, alertando sobre a confusão em torno dos dons. Recentemente, assisti um vídeo de Andersom Bonfim falando sobre o foco na titulação (“eu sou apóstolo”, “você é profeta’) ao invés de no “ser”´.  Deus derramou dons que servem para que o corpo de Cristo se mova pelo próprio Espírito.
            Coríntios é a carta para orientar uma igreja que deseja crescer em dons. Paulo fala de muitos aspectos interessantes e que merecem nossa total atenção.

1)    Existem dons e eles precisam ser buscados (1 Cor 14.1)
2)    Existe uma ordem de proeminência;
3)    Há um equilíbrio a ser buscado entre o dom de profecia e o de mestre;
4)    O amor é o dom mais importante de todos.

1)    Existem dons dados por Jesus que a Bíblia chama de ”o Ministério” (apóstolos, profetas, mestres, pastores e doutores) [Efésios 4.8-15; Efésios 12.5).  São dons diretivos, digamos que dos “remadores” (é isso que significa a palavra ministro) “o Ministério” são os direcionadores. São os que orientam a direção do barco (corpo de Cristo) para onde a igreja local vai direcionar seus ministérios de forma coesa e sob a direção do Espírito. Nas igrejas de Atos haviam os dons em maior ou menor número, isso dependia de como o Espírito do Senhor distribuía.
·         Em Antioquia havia pastores e mestres. Enquanto cultuavam, o Espírito Santo mandou que separassem Barnabé e Paulo (Atos 13.1, 2);
·         Em Jerusalém e em outras a igrejas a direção cabia aos apóstolos e aos “anciãos” (presbíteros) que eram nomeados pelos Doze ou pela própria igreja (Atos 14.23; Atos 15.2,6);

2)    Paulo deixa claro que EXISTE UMA ORDEM no exercício dos dons. Não uma ordem de autoridade, como se os apóstolos estivessem acima dos profetas, mas de NECESSIDADE.

(Continua no próximo texto)

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