“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar
profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas.”
O corpo funciona bem porque o sangue
leva nutrientes para as células. Esses nutrientes fazem com que os órgãos funcionem
bem. A igreja, como corpo de Cristo, é alimentada pelo próprio Espírito Santo
que conecta e dá vida aos órgãos do corpo. Sem Espírito, sem vida.
Nos últimos tempos houve um despertamento
quanto ao uso dos dons. Mike Shea fala sobre isso, alertando sobre a confusão
em torno dos dons. Recentemente, assisti um vídeo de Andersom Bonfim falando
sobre o foco na titulação (“eu sou apóstolo”, “você é profeta’) ao invés de no “ser”´.
Deus derramou dons que servem para que o
corpo de Cristo se mova pelo próprio Espírito.
Coríntios é a carta para orientar
uma igreja que deseja crescer em dons. Paulo fala de muitos aspectos
interessantes e que merecem nossa total atenção.
1)
Existem
dons e eles precisam ser buscados (1 Cor 14.1)
2)
Existe
uma ordem de proeminência;
3)
Há
um equilíbrio a ser buscado entre o dom de profecia e o de mestre;
4)
O
amor é o dom mais importante de todos.
1) Existem dons dados por Jesus que a
Bíblia chama de ”o Ministério” (apóstolos, profetas, mestres, pastores e
doutores) [Efésios 4.8-15; Efésios 12.5).
São dons diretivos, digamos que dos “remadores” (é isso que significa a
palavra ministro) “o Ministério” são os direcionadores. São os que orientam a
direção do barco (corpo de Cristo) para onde a igreja local vai direcionar seus
ministérios de forma coesa e sob a direção do Espírito. Nas igrejas de Atos
haviam os dons em maior ou menor número, isso dependia de como o Espírito do
Senhor distribuía.
·
Em
Antioquia havia pastores e mestres. Enquanto cultuavam, o Espírito Santo mandou
que separassem Barnabé e Paulo (Atos 13.1, 2);
·
Em
Jerusalém e em outras a igrejas a direção cabia aos apóstolos e aos “anciãos” (presbíteros)
que eram nomeados pelos Doze ou pela própria igreja (Atos 14.23; Atos 15.2,6);
2) Paulo deixa claro que EXISTE UMA ORDEM
no exercício dos dons. Não uma ordem de autoridade, como se os apóstolos
estivessem acima dos profetas, mas de NECESSIDADE.
(Continua no próximo texto)
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